
“Não se alcançou a verdade, o homem é cada vez mais infeliz, e a Filosofia, que devia ser, segundo os antigos farsantes gregos, a coroa da sabedoria, retorce-se entre as contradições ou confessa a sua impotência. Os dois malfeitores, foram castigados logo no princípio – Sócrates com o veneno, Platão com a escravidão – mas não foi suficiente. Eles envenenaram e aprisionaram oitenta gerações com os seus ensinamentos pestilenciais.
O exercício teimoso e estéril da razão, levou ao cepticismo, ao nulismo, ao tédio, ao desespero.
Na idade moderna, os filósofos mais lúcidos refugiaram-se na loucura: Rousseau, Comte e Nietzsche morreram loucos.
Eis o segredo da redenção. Se a inteligência leva à dúvida ou à falsidade, é de presumir que a insensatez, por idêntica lei, conduza à certeza e à luz. Se o excesso de raciocínio leva, não à conquista da verdade, mas à loucura, é claro que é preciso partir da loucura para chegar a uma racionalidade superior, que resolverá os enigmas do mundo.
A Filosofia – amor à sabedoria – precisa de ser substituída pela Filomania, amor à loucura. Mas a loucura não se ensina, como pode se pode ensinar a lógica e a ciência do método. É necessário desabituar os cérebros humanos das práticas nefastas do velho racionalismo. Não basta abolir o culto desastroso da inteligência; é preciso extirpar das nossas mentes os tumores do intelectualismo, a claridade, o bom sentido, a mania indutiva e dedutiva, o intelecto.
Quem quiser ascender ao céu superior da revelação interna e universal deve, antes de mais nada, enlouquecer.”
(Rabah Tehom)
O exercício teimoso e estéril da razão, levou ao cepticismo, ao nulismo, ao tédio, ao desespero.
Na idade moderna, os filósofos mais lúcidos refugiaram-se na loucura: Rousseau, Comte e Nietzsche morreram loucos.
Eis o segredo da redenção. Se a inteligência leva à dúvida ou à falsidade, é de presumir que a insensatez, por idêntica lei, conduza à certeza e à luz. Se o excesso de raciocínio leva, não à conquista da verdade, mas à loucura, é claro que é preciso partir da loucura para chegar a uma racionalidade superior, que resolverá os enigmas do mundo.
A Filosofia – amor à sabedoria – precisa de ser substituída pela Filomania, amor à loucura. Mas a loucura não se ensina, como pode se pode ensinar a lógica e a ciência do método. É necessário desabituar os cérebros humanos das práticas nefastas do velho racionalismo. Não basta abolir o culto desastroso da inteligência; é preciso extirpar das nossas mentes os tumores do intelectualismo, a claridade, o bom sentido, a mania indutiva e dedutiva, o intelecto.
Quem quiser ascender ao céu superior da revelação interna e universal deve, antes de mais nada, enlouquecer.”
(Rabah Tehom)