sexta-feira, novembro 03, 2006

AQUILO


“A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir. O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, pára e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um...
(Nietzsche)


“A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós.”
(Bachelard)


“Do Latin simplice, sem composição, sem mistura, singelo, puro, não complicado, claro, único, sem ornamentos, evidente, intuitivo”
(Dicionário on line)

“Conteúdo existencial…..intenção…..amor…..tão compostamente cheio de vida…..como um raio de sol”
(Hugo37)